Mulher Sexo Frágil

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Conferência das Políticas Públicas para Mulheres




A lll Conferência Regional das Políticas Públicas para as Mulheres, foi realizada  em Jerônimo Monteiro, no dia 25 de agosto de 2011. Os municípios envolvidos foram: Atílio Vivácqua, Jerônimo Monteiro, Muqui, Mimoso do Sul e Vargem Alta.
A Conferência foi desenvolvida com base em três temas:
  1- Análise da realidade nacional, social, econômica, política, cultural e dos desafios para a construção da igualdade de gênero;
  2- Avaliação e aprimoramento das ações e políticas que integram o ll Plano Nacional de Políticas para as mulheres e definição de prioridades e;
  3- Análise e aprovação da plataforma de políticas para as mulheres visando a construção do Plano Estadual de Políticas para as mulheres.
Durante a conferência foi realizada a discussão sobre os eixos temáticos e feita a avaliação do Plano. Uma proposta pertinente confeccionada na conferência é a criação de uma Secretaria Estadual para Políticas Públicas para mulheres. Na apresentação da Conferência da Mulher foram abordados vários temas, dentre eles podemos citar a realidade nacional das mulheres, a relação das mulheres no mercado de trabalho: como as mulheres continuam sendo exploradas no mercado de trabalho e a baixa valorização da força de trabalho feminina, o aumento do nível de escolaridade, a violência doméstica: como as mulheres continuam sendo vítimas de violência doméstica e sexual, como mulheres lésbicas continuam sendo alvo de violência e discriminação, sobre saúde da mulher, programas de prevenção à saúde da mulher, o aumento do índice de alcoolismo e tabagismo entre as mulheres, sobre a educação inclusiva, direito a moradia, enfrentamento do racismo, enfrentamento das desigualdades, autonomia das mulheres, dentre outros.
O ll Plano Nacional de políticas para as mulheres conta  com 94 metas, 56 prioridades e 388 ações distribuídas em 10 grandes eixos conforme abaixo descritas:
 - Autonomia Econômica das Mulheres;
 - Saúde das mulheres – direitos sexuais e direitos reprodutivos;
 - Educação inclusiva, não sexista, não racista, não homofóbica, não lesbofóbica;
 - Enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher;
 - Participação das Mulheres nos espaços de poder e decisão;
 - Desenvolvimento sustentável, no meio rural, na cidade e na floresta;
 - Direito a terra, moradia digna e infra-estrutura social;
 - Cultura, comunicação e mídias igualitárias, democráticas e não discriminatórias;
 - Enfrentamento do Racismo, Sexismo e Lesbofobia;
 - Enfrentamento as desigualdades geracionais que atingem as mulheres, em especial jovens e idosas.
Após a Conferência, temos muitas propostas de políticas públicas para as mulheres, e a esperança é que elas se concretizem.

“Diante de tantas violências as mulheres lutam, marcham, gritam, aliam-se e organizam-se em  diversas frentes: movimentos específicos e mistos. Na atualidade, mulheres negras, indígenas, quilombolas, jovens, idosas, urbanas, camponesas e sem terra, trabalhadoras, lésbicas, com deficiência, com HIV, entre muitas outras, ocupam as ruas para gritar por seus direitos, pela garantia de políticas públicas que visam à equidade de gênero e à defesa dos direitos humanos das mulheres. Transformamos o mundo diuturnamente nas pequenas e grandes coisas que fazemos; com nossas poesias, músicas e discursos inflamados; choramos e sorrimos como expressão de dor e de alegria e alimentamos não só o mundo, mas a nossa utopia de um dia sermos consideradas não mais como cidadãs de segunda classe mas como sujeitos imprescindíveis.” (Caderno base para as Conferências Regionais e Municipais de Políticas para as Mulheres).



Rakel Mônika Martins Abílio

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ainda sobre a postagem anterior...



Serginho Groisman comentou a questão do Jornal "O Parasita", que foi o nosso assunto da postagem anterior. O programa global esteve na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF)e entrevistou vários alunos que disseram que o jornal "O Parasita" não representa a opnião de todos os alunos.
No auditório do programa algumas pessoas da plateia fizeram comentários sobre o que houve na faculdade.
Um sábio rapaz comentou: "Bom, então na minha opinião como ela disse, não coube a nós julgarmos, não interessa se é religioso ou não, bom eu sou religioso e ser contra ou a favor não tem nada a ver com você respeitar um ser humano. Se você é contra, paciência, você não criou a pessoa, você não tem controle sobre ela, você tem que respeitar as pessoas porque elas são pessoas como você."
O apresentador também solicitou depoimentos de casos vivenciados, ou seja, alguma experiência realmente vivida por alguém ali presente, uma moça contou sua experiência.
Estavam presentes no programa a cantora Maria Gadu que comentou sobre boatos de sua vida pessoal, boatos que fizeram surgir pré-julgamentos a respeito de sua opção sexual, em virtude, exclusivamente, do seu perfil.

O vídeo termina com a análise de um professor de pré-vestivular que comenta sobre essa questão de homofobia, de abusos e violência.

Redatora: Michele de Oliveira Sampaio, integrante do Grupo 01.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Homofobia é....

Se observarmos nas entrelinhas dessa imagem, perceberemos que a consciência nossa é o que falta para tornar tão evidente a palavra crime. Esta explícito na imagem que "Homofobia é crime", muito embora a palavra crime não apareça por completo. Tornar visível a palavra crime na imagem é o mesmo que tornar visível em nossa consciência que, de fato, "homofobia é crime".

A figura, portanto, surgiu da leitura da reportagem que me causou certo espanto, pois relatou que o jornal online: “O Parasita”,acessível ao email dos estudantes  da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), trouxe um desafio de que quem jogasse fezes em homossexuais ganharia ingressos para uma festa. Ao ser indagado sobre o episódio, o reitor João Grandino Rodas acredita que o caso “Parasita” não tenha sido fruto de má-fé e sim uma brincadeira de “extremíssimo mau gosto, que aos olhos de ninguém será visto como uma brincadeira”. O reitor afirmou que o episódio ajudou a demonstrar que o anonimato não assegura a impunidade.

Bom, verdade seja dita, "o crime" que está escondido na imagem também se oculta da mente e consciência de muitas e muitas pessoas.

A reportagem na íntegra: 

http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2010/05/rodas-teme-ser-autoritario-ao-combater-homofobia/

Redatora: Michele de Oliveira Sampaio, integrante do grupo 01.

UM EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO E CORAGEM


Rosie Marie Morano, mulher determinada, um exemplo de coragem e sucesso para nós mulheres, Feminista e ligada a maioria dos movimentos literários no Brasil, vê o impossível como um desafio e o maior deles foi se tornar escritora, esposa e mãe sendo portadora de uma doença cardíaca e considerada praticamente cega. Mulher de fibra, trouxe o feminismo ao país nos anos 70 e foi muito criticada por suas idéias, mas nada foi suficiente para fazê-la desistir, superou seus próprios limites, venceu a cegueira uns dos seus ultimos desafios, conseguiu ver seu próprio rosto, se define como "porra loca" . Uma obra bastante conhecida é “Memórias de uma mulher impossível”, onde relata sua autobiografia.


Redatora: Laureci

Maiores esclarecimentos e acesso reportagem com Marie Claire no link abaixo.



http://marieclaire.globo.com/edic/ed106/rep_rose1.htm

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

HOMOFOBIA, A LEI DA DISCÓRDIA

Foi lendo o Jornal A Gazeta que uma matéria, pertinente ao tema do nosso trabalho, chamou especial atenção. A unidade problematiza como a sociedade constrói a representação sobre homens e mulheres, sendo que as características físicas acabam por determinar as expectativas de comportamento e relacionamento. Nesse contexto, gênero se diferencia de sexo e sexualidade, pois aponta um conjunto de fatores socioculturais através da interposição religiosa, familiar e de valores, por exemplo, que acabam por permitir adaptações de identidades.  Enfatizando-se o contexto histórico determinador sobre o que é ser homem e o que é ser mulher, outro aspecto retratado é o reconhecimento social da homossexualidade. No começo desse ano um importante passo foi dado com o reconhecido judicial da união estável dos casais homossexuais, mais o reconhecimento social e legislativo ainda requer mobilização do Estado, Governo e da Sociedade Civil. Nessa vereda, o movimento LGBT defende a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC), que criminaliza a homofobia e estende direitos à diversidade sexual, como demonstra a reportagem do Jornal  A Gazeta, de quinta-feira, dia 18 de agosto de 2011 - HOMOFOBIA A LEI DA DISCÓRDIA, de Maurílio Mendonça.


Segue a matéria na íntegra: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/08/noticias/a_gazeta/dia_a_dia/937023-homofobia-a-lei-da-discordia.html

Postado por: Loraine Fardin Javariz


2ª Conferência Regional De Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT


No dia 17 de agosto de 2011 foi realizada 2ª Conferência Regional De Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT, a conferência aconteceu no na sede do CRAS de Jardim Itapemirim, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, e reuniu o Pólo Sul Praiano representado pelos municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Mimoso do Sul, Muqui, Atílio Vivácqua, Iconha, Marataízes, Itapemirim, Alfredo Chaves, Piúma, Anchieta, Presidente Kennedy, Jerônimo Monteiro, Vargem Alta, Rio Novo Do Sul, Castelo.
“Uma conferência é um processo no qual as pessoas se reúnem, discutem os temas propostos expondo diversos pontos de vista, deliberam coletivamente e a partir dos debates locais escolhem representantes que levam adiante as idéias que tenham a concordância de todos” (MMA, 2005). Do município de Vargem Alta estavam presentes 05 representantes do poder público e 02 representantes da sociedade civil.
A palestra magna foi apresentada por Antonio Lopes, o qual problematizou a questão das políticas públicas para LGBT, fez uma análise sobre o panorama nacional e estadual da situação do público LGBT, além da discussão sobre o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT.
Durante a conferência foi possível notar a representatividade do público LGBT que participou em massa da conferência com objetivo de garantir uma posição mais justa em suas vidas. Mas uma das discussões que foram realizadas em um dos eixos da conferência é que a categoria LGBT não esta de fato organizada em Movimento Social, é preciso mais mobilização e sensibilização da classe, na luta e reivindicação de seus direitos.
           
             Material utilizado na Conferência:  http://www.sindiupes.org/arquivos/Carta_ColetivodeDiversidadeSexual.pdf


                             Contextualizando: http://www.sindiupes.org/   

Redatora: Bianca Nicoli Scaramussa, integrante do Grupo 01, que participou da Conferência.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Maracatu

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Maracatu.jpg

Curiosidades

http://pirpim.org/etiqueta/historia/
http://antropologias.blogspot.com/2007/04/quilombos-no-esprito-santo-histria-dos.html

Mais estudantes negros na universidade


Estudo feito no país também mostrou que o ingresso de alunos de escola pública cresceu

03/08/2011 - 21h56 - Atualizado em 03/08/2011 - 21h56
A Gazeta

 
foto: Fábio Vicentini
Gelson Júnior Bonatti Berger, 20, estudante, entrevistado sobre o perfil do estudante- Editoria: Cidades - Foto: Fábio Vicentini




Auxílio
Gelson veio de Colatina para estudar na Capital. Para ajudar nas despesas, ele recebe da faculdade R$ 250 de auxílio moradia e R$ 50 de bolsa-permanência
Brunelli Duartebduarte@redegazeta.com.br

As políticas voltadas para a inclusão de jovens nas universidades começam a dar resultado no país, mesmo que ainda de forma tímida. Nas universidades federais, a proporção de pretos e pardos subiu de 34,2%, em 2003, para 40,8%, em 2010, de acordo com um levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Além disso, 8,7% dos estudantes são especificamente da raça negra. Em 2004, esse índice era de 5,9%. Também aumentou o número de estudantes vindos de escolas públicas.

No ano passado, 50,39% dos estudantes tinham feito o ensino médio - unicamente ou a maioria dele - em estabelecimentos públicos, contra 45,04%, em 1996. O dado desmitifica o paradigma de que grande parte dos estudantes é proveniente da rede particular de ensino.

O estudo teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais de graduação. Em relação à classe social, 44,3% dos alunos se enquadram nas classes C, D e E. Se forem considerados os estudantes com renda familiar até cinco salários mínimos, o percentual nesse grupo chega a 67%.

UfesApesar de ser nacional, os números do estudo também refletem a realidade do Estado. Na Ufes, 44,1% dos aprovados no último vestibular são pardos e pretos, de acordo com dados da Comissão Coordenadora do Vestibular (CCV).

Os estudantes que cursaram o ensino médio em instituição pública somam 46,7% dos que ingressaram na universidade. Esse é o caso de Gelson Júnior Bonatti Schimith Berger, 20 anos, que cursa Engenharia de Produção na Ufes.

Berger conta que, assim como ele, a maioria dos colegas de curso é branca. "Acho que tem aumentado o número de negros. Mas ainda há uma grande disparidade".

Balanço

No país

44% dos estudantes pertencem às classes C, D e E

53,5% dos estudantes das universidades federais são mulheres

Os estudantes de cor/raça branca são maioria, 54% contra 59% em 2004. O percentual de alunos de cor/raça preta aumentou de 5,9% em 2004 para 8,7% em 2010

No país
53,9% dos aprovados no último vestibular são do sexo feminino

57,9% possui renda mensal familiar abaixo de 5 salários mínimos

70% são provenientes da região da Grande Vitória

Fontes: Andifes e CCV Ufes

Caboclo não é Negro, caboclo é mestiço

Para Complementar o Conhecimento

http://www.adital.com.br/site/noticia2.asp?lang=PT&cod=19397

http://www.recid.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=971&Itemid=2

http://www.palmares.gov.br/?p=13441

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CERTIDÃO DE AUTODEFINIÇÃO



A Comunidade Quilombola de Vargem Alta ganha a sua Certidão de Nascimento.

Curso da CEAFRO leva alunos para conhecer Monte Alegre

Conhecer de perto uma Comunidade Quilombola já estruturada, que adotou o Desenvolvimento Sustentável para se manter, com foco no turismo. Isso foi o que fizeram os alunos do Curso de Práticas Pedagógicas na Desconstrução do Racismo no Cotidiano Escolar, do Ceafro Vargem Alta, no dia 27 de julho, quando visitaram a localidade de Monte Alegre, em Cachoeiro de Itapemirim.
     Cerca de 30 alunos estiveram na comunidade para conhecer como o local tem ganhado a atenção dos visitantes. Histórias sobre o tempo da escravidão não faltaram, assim como uma boa caminhada ecológica numa trilha da Floresta Nacional de Pacotuba, área protegida pelo Ibama, assim como um almoço típico, com a polenta de banana verde, um prato feito na região desde o período da escravidão.
     Conforme a coordenadora do curso, Janete Vilela, a importância desta visita a Monte Alegre, a Comunidade Quilombola de maior destaque no Sul do Estado, é para os alunos terem a ciência de que aquela região é um bom exemplo a ser seguido para Pedra Branca, em Vargem Alta, e que há meios da comunidade se desenvolver e gerar renda sem depender unicamente do Poder Público.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Fonte: Jornal da Hora - ES -Vargem Alta. Disponivel em: http://www.dahoraes.com./materias/agos_11/03-08-11-cultura1.html 2ª Quinzena de Julho de 2011.