Mulher Sexo Frágil

sábado, 31 de março de 2012

Associação de Mulheres Empreendedoras assina Memorando de Entendimento pelo empoderamento feminino e promoção de iniciativas das Nações Unidas

Um memorando de entendimento que será assinado nesta quarta-feira (28) pela Associação de Mulheres Empreendedoras (AME) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) reforça o compromisso da entidade com o empoderamento das mulheres.
Pelo documento, a ser oficializado durante evento promovido pela AME nesta quarta-feira (28/3) em Brasília, a associação se compromete a contribuir para atividades que visam promover os direitos das mulheres, fortalecer o empreendedorismo e a independência financeira das brasileiras de baixa renda e desenvolver ações conjuntas para oferecer oportunidades a mulheres em situação de violência doméstica e vítimas de violência urbana.

Maria Celina Berardinelli Arraes, Coordenadora da Unidade de Planejamento Estratégico e Desenvolvimento de Capacidades do PNUD, acredita que a assinatura desse memorando de entendimento facilitará a divulgação dos princípios do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio entre as associadas. “A iniciativa reforça a capacidade de liderança feminina pelo exemplo do empreendedorismo e contribui para a defesa da causa do empoderamento das mulheres, para que elas tenham cada vez mais voz ativa na sociedade”, destaca Maria Celina.

Durante o evento, a Vice-presidente da AME, Karina Boner, entregará aos representantes da ONU Mulheres um documento com a adesão de diversas empresas brasileiras aos Princípios de Empoderamento das Mulheres. Esta iniciativa, criada pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global das Nações Unidas em 2010, é um mecanismo por meio do qual líderes de organizações de todo o mundo se comprometem a implementar práticas e políticas para promover a equidade de gênero e o empoderamento das mulheres nas corporações, no mercado de trabalho e na sociedade.

“Nos últimos meses, temos feito um trabalho no sentido de conscientizar os presidentes das empresas brasileiras a aderirem aos Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU”, afirma Karina. “Queremos que o Brasil seja um dos países com o maior número de organizações que aderiram a esses Princípios. E a AME assumiu um compromisso público de contribuir para que as empresas cumpram as diretrizes. Para isso, vamos montar uma rede para troca de informações e promoveremos eventos periódicos”, complementa Karina.
Atualmente, 42 empresas brasileiras já aderiram aos Princípios de Empoderamento das Mulheres. O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de países com maior número de participantes do pacto, figurando atrás apenas da Espanha e do Japão.

“O empoderamento das mulheres e o engajamento da sociedade aos princípios de responsabilidade social e de sustentabilidade estão entre as prioridades do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon”, destaca Chediek. “A missão da família da ONU aqui no Brasil também é contribuir para que, cada vez mais, empresas, organizações e pessoas adotem e respeitem estas iniciativas”, conclui o coordenador da ONU no Brasil.


Redação: Rakel Monika Martins Abílio
Postagem: Letícia largura da Silva

Programa de extensão universitária acata iniciativas pela promoção da igualdade racial

O Ministério da Educação convoca, por edital, as instituições públicas de ensino superior – federais, estaduais e municipais –, a apresentar programas e projetos de extensão universitária. As propostas devem ter foco na inclusão social, nas suas várias dimensões, entre as quais a Promoção da Igualdade Racial, contemplada na linha temática 11 e com os subtemas Educação; Saúde; Desenvolvimento Socioeconômico; Política Cultural Étnico-racial; Direitos Humanos e Segurança Pública; Desenvolvimento dos Povos Indígenas.

As propostas deverão ser elaboradas pelos coordenadores via internet por meio do uso da plataforma eletrônica Sigproj - disponibilizada no endereço http://sigproj.mec.gov.br.
As propostas devem ser apresentadas ao Ministério da Educação até 14 de abril. Depois, corre um período de avaliação e para recursos. Os resultados serão divulgados em 12 de junho e a liberação do dinheiro para execução de programas e projetos acontece no início de 2013. A verba para cada programa é de R$ 150 mil e para projeto, R$ 50 mil. A execução deve acontecer num prazo de até 12 meses, tendo como limite 31 de dezembro de 2013.

Objetivos
Os recursos do Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) se destinam a melhorar as condições de gestão das atividades acadêmicas de extensão das instituições de educação superior públicas e estimular o desenvolvimento social e o espírito crítico dos estudantes.

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As propostas devem ser apresentadas por meio eletrônico: http://sigproj.mec.gov.br  até 14 de abril e poderão contar com recursos de até R$ 150 mil e podem contemplar valorização da diversidade étnica para inclusão, permanência e aprendizagem de crianças e jovens afrodescendentes na educação infantil e básica.

Redação: Rakel Monika Martins Abílio
Postagem: Letícia largura da Silva

A SPM e a SEPPIR como instrumentos de garantia de direitos






A construção das políticas públicas no Estado democrático de direitos, esta em constante processo em nossa sociedade. É possível dizer que através destas manifestações, da participação popular e da luta constante dos movimentos sociais muitos avanços já foram conquistados no âmbito social, e processo de construção e estruturação das políticas públicas, no entanto, ainda há muito que se fazer, um dos grandes desafios é “construir uma política pública que reconheça as diversidades das demandas principalmente dos grupos marginalizados e tornados invisíveis na esfera pública, que não se configuram como sujeitos de direitos”.
Diante destes desafios, houve um grande avanço em relação à atenção oferecida ao universo feminino e a população negra, na luta pela igualdade de gênero e enfrentamento ao racismo. No ano de 2003, foi criada a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) da Presidência da República que reconhece as lutas históricas do Movimento Negro brasileiro. Também no ano de 2003 foi criada a Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPM).
Neste sentido estas secretarias tornam-se importantes instrumentos na construção de políticas públicas que reconheçam as diversidades apresentadas pela sociedade brasileira, com objetivo de garantir os direitos destas categorias, bem como o desafio da incorporação das especificidades das mulheres e da população negra nas políticas públicas e o estabelecimento das condições necessárias para exercerem sua plena cidadania. 
Para saber mais sobre a SPM acesse: http://www.seppir.gov.br/ 


Redação: Bianca Nicoli Scaramussa
Postagem: Letícia Largura da Silva

quinta-feira, 29 de março de 2012

Movimentos Sociais: Semana de 22

A Semana de Arte Moderna ocorreu em uma época cheia de turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais. Foi no ano de 1922, em fevereiro, que as novas vanguardas estéticas surgiam e o mundo se espantava com as novas linguagens desprovidas de regras. Alvo de críticas e em parte ignorada, a Semana não foi bem entendida em sua época. A Semana de Arte Moderna contou com a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos. Se encaixa no contexto da RepúblicaVelha controlada pelas oligarquias cafeeiras e pela política do café com leite.
Seus idealizadores queriam renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual".
A nova intelectualidade brasileira dos anos 10-20 viu-se em um momento de necessidade de abandono dos antigos ideais estéticos do século XX, ainda em moda no país. Havia algumas notícias sobre as experiências estéticas que ocorriam na Europa no momento, mas ainda não se tinha certeza do que estava acontecendo e quais seriam os rumos a se tomar.
O principal foco de descontentamento com a ordem estética estabelecida se dava no campo da literatura (e da poesia, em especial).
A Semana, de uma certa maneira, nada mais foi do que uma ebulição de novas ideias totalmente libertadas, nacionalista em busca de uma identidade própria e de uma maneira mais livre de expressão. Não se tinha, porém, um programa definido: sentia-se muito mais um desejo de experimentar diferentes caminhos do que de definir um único ideal moderno.

Redação e Postagem: Michele de O. Sampaio

segunda-feira, 26 de março de 2012

Não deixe que a cor da pele seja mais importante que o brilho dos olhos ...


Enviado por: Letícia largura da Silva

Racismo No Esporte

O Programa Esporte Espetacular exibido na rede Globo ontem dia 25/03/2012 axibiu uma reportagem
que falou sobre o racismo no esporte, em suas diversas modalidades, os atletas negros sofrem com ofensas racistas e preconceituosas. A reportagem traz o depoimento dos atletas e a imagem das ofenças, interessante observar a reação de mágoa que os atletas têm e, algumas vezes, até de perplexidade.
É estranho pensar que hoje em dia as pessoas ainda tenham a capacidade de agir de forma tão desrespeitosa. O vídeo é interessante, ainda que a mensagem seja lamentável. Segue o Link:

http://globotv.globo.com/rede-globo/esporte-espetacular/v/casos-de-racismo-no-esporte-revoltam-atletas-e-torcedores/1873374/

Redação e Postagem: Michele de O. Sampaio

Principais Conceitos do módulo 04

PRINCIPAIS CONCEITOS
SOCIALISMO: É uma ideologia que critica o liberalismo econômico. O socialismo busca promover uma distribuição equilibrada de bens e serviços, tornando-os acessíveis a toda a população. O texto nos mostra dois tipos de socialismo: o socialismo científico e o socialismo utópico.
WELFARE STATE: O Estado de bem-estar social é a organização política e econômica de um país, que coloca o estado como protetor da economia e da sociedade. Sendo assim, o Estado defende os interesses dos cidadãos, garantindo aos mesmos os seus direitos tais como: saúde, educação, alimentação, lazer, cultura, assistência social, acesso a serviços públicos, entre outros.
CAPITALISMO:Trata-se de um sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos. No sistema capitalista as empresas pertencem a empresários e não ao Estado. Portanto, quem domina no sistema capitalista, são os proprietários das grandes empresas.
BURGUESIA:Trata-se de uma classe social do regime capitalista, onde seus membros são os responsáveis pela produção, aquelas pessoas que possuem seu próprio negócio, e são o oposto da classe operária. Fazem parte da Burguesia, pessoas que possuem alto poder aquisitivo e que não precisam “trabalhar”, deixam o trabalho duro para seus empregados e funcionários.
DEMOCRACIA:Trata-se de um regime em que o povo se governa a si mesmo, quer diretamente, quer por meio de seus governantes eleitos. Nesse regime as leis são elaboradas de acordo com a opinião geral e os governantes são escolhidos pelo povo, mediante ao voto direto.
TERCEIRO SETOR:São instituições que desenvolvem ações sociais, sem fins lucrativos, que atuam nas questões sociais, em benefício dos cidadãos. São organizações não governamentais que desenvolvem serviços para a população.
CIDADANIA: "A cidadania é responsabilidade perante nós e perante os outros, consciência de deveres e de direitos, impulso para a solidariedade e para a participação, é sentido de comunidade e de partilha, é insatisfação perante o que é injusto ou o que está mal, é vontade de aperfeiçoar, de servir, é espírito de inovação, de audácia, de risco, é pensamento que age e ação que se pensa." (Jorge Sampaio, in Educar para a Cidadania, Maria de Lourdes L. Paixão, Lisboa Ed.)
AÇÕES AFIRMATIVAS: São ações desenvolvidas no intuito de combater as desigualdades sociais e as discriminações existentes na sociedade. Essas ações podem ser desenvolvidas na esfera pública ou privada, mas se caracterizam por serem ações voltadas à igualdade de oportunidade para todos os cidadãos, sem distinção de qualquer  natureza.
DIREITO PÚBLICO:O direito público cuida dos interesses do Estado, e também delimita o poder e o dever do Estado.
DIREITO PRIVADO:O direito privado cuida dos interesses dos cidadãos e rege os direitos e deveres do povo com relação ao Estado. Estabelece normas e leis para regular o relacionamento entre os cidadãos e o Estado.
ESTADO DE DIREITO:No Estado de Direito, existe uma Constituição Federal que rege o país, e que é obedecida por todos os cidadãos, inclusive pelos governantes do país. Para um país ser denominado um Estado de Direito, ele precisa ter basicamente três características: ter o império da lei, ou seja, que a lei seja obedecida por todos, ter a separação dos poderes em Legislativo, Judiciário e Executivo; e respeitar os direitos dos cidadãos.
ESTADO POLÍCIA:No Estado Polícia ocorre o contrário do Estado de Direito, pois a população do Estado Polícia não tem os seus direitos garantidos por lei, o sistema que impera é de total submissão do povo com relação ao governante, sem direito à reivindicação dos direitos.
SOCIEDADE CIVIL: a sociedade civil pode ser compreendida como os espaços formados por todos os sujeitos sociais que apresentam demandas sociais, ainda de acordo com o texto é representação de vários níveis de interesse, como os movimentos sociais, associações comunitárias, mobilizações, fóruns, ong’s, entre outras.
DEMOCRACIA: a democracia pode ser compreendida como um “regime em que o povo se governa a si mesmo, quer diretamente, quer por meio de funcionários eleitos por ele para administrar os negócios públicos e fazer as leis de acordo com a opinião geral, ou seja, um regime político, uma forma de vida social, um método de existência e cooperação entre indivíduos membros de uma organização estatal. Baseia-se, na ideia de que cada povo é senhor de seu destino, tem o direito de viver de acordo com as leis que livremente adotar e de escolher livremente as pessoas que, em nome dele e de acordo com a opinião dele, hão de tratar dos interesses coletivos. A democracia, pois, supõe a liberdade e a igualdade.” (Souza) Mas é fato que essa suposição de liberdade e igualdade ainda não foram conquistas no país, pois muitos avanços ainda são necessários para atingir estes ideais da democracia.  
NACIONALISTA: no contexto desta unidade, a expressão nacionalista refere-se a uma forma de perspectiva política desenvolvida principalmente no governo de Getúlio Vargas, na qual a produção e os produtos nacionais e as riquezas naturais do país eram bastante valorizados e não havia muita abertura do país para entrada de produtos estrangeiros, como uma forma de valorizar a produção nacional.
NEOLIBERALISMO: o neoliberalismo pode ser compreendido como uma nova política econômica que mudaria o rumo da mais nova crise do capital. “Essa ideologia legitima precisamente o projeto do capital monopolista de romper com as restrições sociopolíticas que limitam a sua liberdade de movimento.[...] O Estado foi demonizado pelos neoliberais e apresentado como um trambolho anacrônico que deveria ser reformado [...] a partir dos anos oitenta do século XX, sob o rótulo de reforma(s) o que vem sendo conduzido pelo grande capital é gigantesco processo de contra-reforma(s), destinado à supressão ou redução dos direitos e garantias sociais”. (NETTO e BRAZ, 2006, p. 227, grifos dos autores). No bojo das reformas do ideal neoliberal algumas estratégias são colocadas, como o ataque ao movimento sindical através de medidas legislativas, o processo de privatização dos aparelhos do Estado e a disseminação da acumulação flexível que institui a reestruturação produtiva como modelo de produção. Como resultado desta nova política há um enfraquecimento do Estado como interventor nas questões sociais, o alargamento das desigualdades, a intensificação das expressões da questão social.
TERCEIRO SETOR: o terceiro setor tem sua referência para o estabelecimento do conceito, onde o primeiro setor seria a esfera estatal, o segundo a esfera mercantil e o terceiro setor - as ações da sociedade civil, sendo elas privadas, mas sem fins lucrativos. Assim o terceiro setor é formado pelos seguintes segmentos: Organizações não-lucrativas e não governamentais como ONGs;  Movimentos Sociais e Associações Comunitárias; Instituições de caridade, religiosas;  atividades filantrópicas - provenientes de fundações empresarias, empresa cidadã; ações solidárias; ações voluntárias, atividades pontuais e informais. Não podemos reduzir o conceito de terceiro setor apenas a esta definição, “numa perspectiva crítica e de totalidade, este conceito resulta inteiramente ideológico e inadequado ao real. A realidade social não se divide em “primeiro”, “segundo” e “terceiro” setor – divisão que, como vimos, consiste num artifício positivista, institucionalista ou estruturalista. Isto, numa primeira hipótese, estaria mostrando o debate sobre o “terceiro setor” para além de sua funcionalidade com a ofensiva neoliberal, como fundado num conceito abstrato, sem existência do real. Numa segunda hipótese, esse debate setorialista oferece uma discussão sobre o social que entende de forma desarticulada o Estado, o mercado e a sociedade civil. Para ambas as hipóteses o debate ocorre de forma mistificadora do real” (MONTAÑO, 2007, p. 183).
CIDADANIA AMPLIADA: a cidadania não tem apenas o conteúdo civil e político de sua formulação original, ela abrange outras dimensões como a dimensão social, econômica, educacional, existencial e outras.
DISCRIMINAÇÃO: de acordo com a definição das ONU discriminação é o nome que se dá para a conduta (ação ou omissão) que viola os direitos das pessoas com base em critérios injustificados ou injustos tais como raça, o sexo, idade, a opção religiosa e outros. Ou seja, é a materialização, exteriorização, a prática e a manifestação do racismo, do preconceito e do estereótipo.
IGUALDADE: conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos a igualdade é um princípio democrático, na Constituição Federal de 1988, o art. 3° prevê nos incisos I, II, II, e IV formas para garantir a igualdade, bem como no art. 5° na CF 88 reforça que “todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do Direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade [...]”.  
IGUALDADE FORMAL: é um conceito reduzido à definição de que todos são iguais perante a lei.
IGUALDADE SUBSTANCIAL: de acordo com a definição da unidade, corresponde ao ideal de justiça enquanto reconhecimento de identidades, ou seja, igualdade orientada por critérios como os de gênero, orientação sexual, raça, etnia, entre outros.   

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Estado, Sociedade e Cidadania. In: Curso de formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça/ GPP-GeR, Módulo IV, unidade I. Disponível em: <http://www.gppgr.neaad.ufes.br/course/view.php?id=117 >.
Estado, Sociedade e Cidadania. In: Curso de formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça/ GPP-GeR, Módulo IV, unidade II. Disponível em: <http://www.gppgr.neaad.ufes.br/course/view.php?id=117 >.



Redação: integrantes do grupo
Postagem: Michele de O. Sampaio

domingo, 25 de março de 2012

O CFESS na luta pela garantia de direitos

O módulo 4, Estado e Sociedade do curso de Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça, apresenta uma discussão sobre o processo de construção da cidadania e da sociedade civil, além de desenvolver uma discussão acerca do papel da sociedade civil e dos movimentos sociais na organização do campo político brasileiro e, especificamente, na gestão do poder público.
Neste de sentido de organização de movimentos sociais e da sociedade civil na luta pela garantia de direitos, o Conselho Federal de Serviço Social – CFESS participou de mais um evento organizado com esse objetivo, o Fórum Nacional de Reforma Urbana, para debater sobre o direito à cidade. “A grave crise urbana que vivemos na atualidade, produto da dinâmica capitalista de produção, mercantilização e gestão das cidades, alimenta a criminalização dos movimentos sociais, a militarização dos espaços públicos e as diferentes formas de desigualdade e segregação socioespacial, porque responde a interesses particulares da burguesia brasileira, que defende um projeto societário cujo norte é o livre desenvolvimento econômico, com a manutenção da concentração da riqueza e da terra, afirmou a representante do CFESS”. (http://www.cfess.org.br/noticias_res.php?id=756)
Outro evento que o CFESS marcou presença foi 1º Congresso do Movimento Nacional da População de Rua, oportunidade em que lançou um manifesto intitulado “Pelo direito à vida e dignidade da população em situação de rua”. “A defesa da vida, com dignidade, pressupõe o compromisso com a liberdade como o direito de escolher entre as alternativas existentes; da democracia como a socialização da participação política, da cultura e da riqueza socialmente produzida coletivamente; dos direitos humanos como estratégia para a construção de uma sociedade igualitária que possibilite a emancipação humana, compreendida como a condição em que a satisfação das necessidades e o pleno desenvolvimento de todos e de cada um dos indivíduos sociais se torna possível. Estes são os valores defendidos pelo CFESS”, diz trecho do documento elaborado. 


Fonte: http://www.cfess.org.br/noticias_res.php?id=759
Para acessar a reportagem na íntegra acesse: http://www.cfess.org.br/home.php




Redação: Bianca Nicoli Scaramussa
Postagem: Letícia Largura da Silva






sábado, 24 de março de 2012

CPI das Mulheres marca audiência pública no Espírito Santo

A recém-instalada Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso que investiga a violência contra as mulheres fará uma audiência pública no Espírito Santo, Estado considerado com o maior número de assassinatos contra mulheres. Previsto no roteiro de trabalho da relatora da CPMI, a senadora capixaba Ana Rita (PT), o encontro ocorrerá na semana de 23 a 27 de abril.

A CPMI não vai investigar os crimes, mas a omissão do poder público na garantia dos direitos das mulheres e da aplicação da lei Maria da Penha. Serão levantados o total de boletins de ocorrência registrados; inquéritos policiais de violência contra mulheres, medidas protetivas concedidas, processos em análise no Ministério Público, denúncias oferecidas, processos judiciais abertos e o números de agressores condenados.

Na próxima terça-feira a ministra das Mulheres, Eleonora Menicucci, falará na próxima terça na comissão sobre a execução das políticas públicas na área. Ministros, movimentos e entidades da área e representantes do Judiciário e do Executivo também darão depoimentos nas audiências. A comissão visitará 14 Estados: Espírito Santo, Alagoas, Paraná, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Pará, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso e Tocantins, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

O cronograma de trabalho prevê a votação do relatório final da CPMI em sete de agosto, marcando os seis anos da Lei Maria da Penha (11.340/06). A data está dentro do prazo de 180 dias para conclusão dos trabalhos.


Disponível em: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/03/a_gazeta/minuto_a_minuto/1156004-cpi-das-mulheres-marca-audiencia-publica-no-espirito-santo.html

Postagem: Letícia Largura da Silva

sexta-feira, 23 de março de 2012

Políticas Públicas e Ações Afirmativas.

As chamadas políticas de ação afirmativas são muito recentes na história de ideologia anti-racista no Brasil, elas visam oferecer aos grupos discriminados e excluídos um tratamento diferenciado para compensar as desvantagens a que foram sujeitas sob a posição de vítimas do racismo e de outras formas de discriminação. Os conceitos apresentados no Módulo 4 a cerca destas ações, trazem a construção da ideia de ações afirmativas como medidas espontâneas determinadas pelo Estado objetivando garantir a igualdade de oportunidade e tratamento, eliminar  as desigualdades acumuladas ao longo da história, visam combater os efeitos causados pelas discriminações ocorridas no passado.

Edição e Postagem: Laureci

quinta-feira, 8 de março de 2012

Empresa que pagar salário menor para mulher pode ser multada

O Jus Brasil notícias publicou hoje uma matéria informativa sobre mais uma conquista do universo feminino. Conforme o descrito na reportagem “as empresas que pagarem para as mulheres salário menor do que pagam para os homens, quando ambos realizam a mesma atividade, poderão ser multadas, conforme projeto aprovado na última terça-feira (6), por unanimidade e em caráter terminativo, pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação participativa (CDH). O relator na CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), apresentou voto favorável ao projeto (PLC 130/2011), ressaltando que a proposição, se transformada em lei, representará mais uma ferramenta jurídica para assegurar o princípio da igualdade entre homens e mulheres. O senador lembrou que a Constituição federal e aConsolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/1943) já proíbem a diferença de salário entre homens e mulheres que executam a mesma tarefa, sob as mesmas condições e para um mesmo empregador. No entanto, ele observa que essas normas legais não têm sido suficientes para impedir que muitas trabalhadoras ainda hoje enfrentem discriminação”.

Redação: Bianca Nicoli Scaramussa
Postagem: Letícia Largura da Silva

quarta-feira, 7 de março de 2012

Nasce no CREAS de Vargem Alta o Grupo de Mulheres


No dia 08 de março, dia Internacional da mulher, nasce no Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS de Vargem Alta o Grupo de Mulheres, projeto este elaborado pela equipe técnica do CREAS. Neste grupo serão inseridas mulheres vítimas de violência (física, psicológica, sexual, ou outra), ou que tiveram seus direitos violados de alguma forma. Sabemos que muitos avanços já foram conquistados em relação ao universo feminino, mas ainda precisamos superar muitos desafios, seja no mercado de trabalho, nas relações afetivas, na escolaridade, no espaço político, entre outros espaços que ainda perduram a desigualdade entre homens e mulheres, ainda temos muito a construir “a realidade que nos cerca aponta para violência e discriminação”, assegura a assistente social Alana D’el Rei. Considerando esta situação vivenciada pelas mulheres brasileiras e em busca de garantir seus direitos o CREAS lança este projeto que dará início ao Grupo de Mulheres que vão se reunir pela primeira vez nesta quinta feira 08/03/2012 e dará sequencia durante o ano de 2012 reunindo-se uma vez por semana, entre os objetivos do Grupo estão: desenvolver suporte técnico que facilite os meios de enfrentamento a violência contra mulher; oferecer apoio psicossocial; estimular o fortalecimento de vínculo; resgatar autoestima destas mulheres; e informá-las sobre de seus direitos.


Redação: Bianca Nicoli Scaramussa
Postagem: Letícia Largura da Silva

domingo, 4 de março de 2012

Campanha da Fraternidade 2012





Todos os anos durante o período quaresmal, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) realiza a Campanha da Fraternidade, que tem por objetivo despertar a solidariedade de seus fiéis e de toda a sociedade em relação a um problema concreto que envolve toda a nação, buscando uma solução para o mesmo.  Para o ano de 2012, a CNBB sugeriu o tema "Fraternidade e Saúde Pública" e o lema "Que a saúde se difunda sobre a terra".
A igreja deseja sensibilizar a todos sobre a dura realidade de pessoas que não tem acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade.A CF 2012 visa a saúde integral que vem sendo considerada a principal preocupação e pauta reivindicatória da população brasileira , no campo das políticas públicas.
O SUS (Sistema Único de Saúde), inspirado em belos princípios como o da universalidade, cuja proposta é atender a todos, indiscriminadamente, deveria ser modelo para o mundo. No entanto, ele ainda não conseguiu ser implantado em sua totalidade e ainda não atende a contento, sobretudo os mais necessitados destes serviços.

A CF 2012 tem como objetivos específicos:

Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prá­tica de hábitos de vida saudável;

- sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o supri­mento de suas necessidades e a integração na
comunidade;

- alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe,
fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe;

- difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com o
aspectos socio­culturais de nossa sociedade;

- despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a
reivindicação do seu justo financiamento e;

- qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos
públicos com transparência, especialmente na saúde.


Fonte: http://www.portalkairos.net/campanhadafraternidade/default.asp#ixzz1oBAp2dEH 



Redação e postagem: Letícia Largura da Silva

Pesquisa comprova o racismo flagrante no México



Um vídeo com dois milhões de acessos que se espalhou pelas redes sociais fez muito mais do que servir de alerta ao racismo no México, disfarçado e ignorado apesar da última pesquisa do Conselho Nacional para Prevenir a Discriminação (Conapred) certificá-lo e as lojas de cosméticos registrarem fortes vendas de cremes branqueadores de pele.
Dois bonecos, um negro e outro branco. Em frente a eles, uma criança é questionada: "Qual é bom e por quê?". Na maioria dos casos, uma mesma resposta: "O branco, porque é branco".
Este experimento foi criado pelos psicólogos Kenneth e Mamie Clark em 1940 para estudar a atitude das crianças com relação à raça e de vez em quando retorna à atualidade quando é colocado em prática. Um dos últimos vídeos foi feito no México e recebeu cerca de dois milhões de acessos no YouTube, despertando uma polêmica que permanecia adormecida.
O vídeo é parte de uma campanha do Conapred, um órgão público criado em 2003 para prevenir a discriminação que nunca havia questionado se os mexicanos eram racistas até a realização de uma pesquisa nacional em 2011. O levantamento apontou que 55% dos entrevistados acredita que no México as pessoas insultam "muito" ou "um pouco" as outras por sua cor de pele.
"Não esperávamos que o tema da discriminação pela cor da pele aparecesse com essas porcentagens", afirma à Agência Efe o presidente do Conapred, Ricardo Bucio, que explica que esses resultados levaram o órgão a lançar em dezembro a campanha dos bonecos, além de outras ações.
Uma delas foi a reunião de frases carregadas de racismo que são usadas cotidianamente no México, como "Você vai ficar mais morena, não fique no sol" e "O bebê nasceu moreno, mas é lindo".
"O que queríamos com a campanha não era provar que o México é racista, mas tentar iniciar um debate, já que é um tema cultural que precisa de uma reflexão pessoal e coletiva", comenta Bucio, acrescentando que muitos mexicanos nunca haviam se questionado sobre o assunto.
"NÃO DIGA DE ONDE VEM"
"As pessoas não aceitam que são racistas, acham que o racismo tem a ver com cor e como no México não há negros, acreditam que não somos racistas", explica Xóchitl Gálvez, indígena de ascendência otomí que passou grande parte de sua vida lutando pelos direitos destes povos.
Nascida no estado de Hidalgo, com apenas 16 anos se mudou para a Cidade do México para trabalhar e estudar. Conseguiu se formar em Engenharia da Computação e entrou no mundo da política em 2000, quando o então presidente Vicente Fox a designou titular da Comissão de Desenvolvimento dos Povos Indígenas.
Hoje é uma bem-sucedida empresária que visa se eleger senadora pelo Partido Ação Nacional (PAN), mas sua trajetória foi marcada por percalços por ser mulher e indígena, uma combinação que a levou a sentir a discriminação desde muito cedo.
Quando viu o vídeo do Conapred lembrou-se de seu pai dizendo a ela que nunca revelasse de onde vinha. "Ele não me dizia isso porque era mau, mas porque sabia que iam me maltratar, que não era bom para mim dizer isso. Uma criança prefere ser branca porque sabe que vão tratá-la melhor", aponta.
Os anos de discriminação passaram: o dinheiro faz as pessoas esquecerem a cor da pele e as origens. "Eu me tornei uma empresária bem-sucedida que vive nas Lomas de Chapultepec (uma área nobre da capital), e por isso minha vida mudou automaticamente", conta.
A agência de publicidade que fez o vídeo do Conapred encontrou dificuldades para adquirir bonecos com a pele escura nas lojas de brinquedos mexicanas. Além disso, a Efe constatou que não existem dados oficiais sobre a cor da pele dos mexicanos.
O Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi) confirmou que nunca foram feitos estudos a respeito, pois no censo não há perguntas sobre a cor da pele. Segundo o World Factbook da CIA, 60% da população do México é mestiça, 30% é ameríndia ou predominantemente ameríndia, 9% é branca e 1% é das outras raças.


Postagem: Letícia Largura da Silva


sábado, 3 de março de 2012

Racismo e Machismo

O fato de nascer jé é suficiente para as mulheres negras serem vítimas de preconceitos.



Redação e postagem: Letícia largura da Silva